E cheguei ao fim do livro.
"Afinal, talvez devêssemos todos desistir de tentar retribuir às pessoas que sustentam as nossas vidas neste mundo. Afinal, talvez fosse mais sensato rendermo-nos diante do alcance miraculoso da generosidade humana e limitarmo-nos a dizer incessantemente obrigado, para sempre e sinceramente, enquanto tivermos voz." (do livro Comer, Orar, Amar - Elizabeth Gilbert)
Depois de um primeiro e segundo post sobre o livro, teria que haver o derradeiro terceiro. OBRIGADO Kai por me recomendares o livro, é impressionante como nos damos a conhecer a pessoas que nem nos conhecem, sabias que ia adorar o livro e tinhas toda a razão. Adorei o livro, adorava um dia ter coragem para fazer uma viagem assim, não que deseje que seja pelas mesmas razões, mas que gostava ai isso gostava!
Conclusões após cerca de 5 meses de reflexão:
Gostei principalmente da reflexão sobre mim própria que fui fazendo à medida que li o livro.
Quero ir a Itália falar italiano (nem que seja italiano betoneira como o meu espanhol betoneira). Quero, sem dúvida, um dia cumprir o sonho de ir à Índia.
Simplesmente, quero fazer mais coisas que queira mesmo e não fazer só porque sim...mesmo que ridículas e insignificantes quero fazer o que gosto sempre que possível, sim porque a vida não é um conto de fadas ou uma aventura como no livro, em que largamos tudo e temos o dinheiro suficiente para sair porta fora e viajar por três países diferentes durante 1 ano! É um livro q.b. feminino, divertido, leve mesmo tendo partes extremamente intensas e profundas sobre a descoberta do ser, recomendo a todos...mesmo aos homens.
P.S.- Acho que nunca demorei tanto tempo a ler um livro que gostei ao contrário daqueles que li só porque tenho mau feitio e mesmo que não esteja a gostar, forço-me a tentar avançar e não dar o gostinho de derrota literária. Agora fico à espera da adaptação do livro ao cinema, que promete visto estar prevista como personagem principal a brilhante actriz Julia Roberts.
Caracolinho é alcunha claro está! Digo-vos que me assenta que nem uma luva...Gosto da minha concha, de me sentir protegida, quanto ao resto... tenho um mundo inteiro para descobrir e desbravar, talvez me encontre verdadeiramente num recanto qualquer. A vida é feita de encontros e desencontros e agora começo a percebê-lo!