A carta anónima chegou há mais de 1 mês e de anónima para a família caracol não teve nada, lia-se nas entrelinhas e pela escrita 'direitinha' que a ideia tinha apenas um nome, Caracoleta.
Chegámos por volta das 10h a Fátima, a tempo de tomar um cafézinho! Seguimos para o Santuário, onde cada um fez as suas orações à sua maneira e colocamos uma velinha. Tudo nas calmas, visto que ainda não havia mais membros da família A. à vista...
Passado pouco tempo começam a chegar os familiares, um, dois, três...às páginas tantas éramos mais que muitos, beijo para aqui, beijo para acolá! Alguns foram comprar velas, outros foram visitar a nova igreja, outros tentaram fazer as suas preces em descanso, mas foram interrompidos pela tia B. que é a 'pepe rápido' da família! E lá fomos meios dispersos para o local do piquenique que já havia sido escolhido e marcado (toalhas nas mesas e tudo!) pelas irmãs catatuas - a avó yoyo, a tia B. e tia M..
O local foi bem escolhido, sombra com fartura, perto de uma fonte e das casas de banho, 3 mesas grandes de pedra mais 4 de campismo lol mais mesas que pessoas, mas éramos muitos (24). Começa o farnel a 'sair para fora' dos sacos e das arcas...minha nossa parecia um arraial minhoto, era comida que não acabava mais. Também não faltou a música (obra do caracol do mar e do J.), ao fim do dia já ninguém podia ouvir música pimba, a não ser os homens cá de casa está claro!
A tarde foi passada com muita tranquilidade, a maioria das mulheres foram dar uma voltinha até às lojas de recordações, os miúdos e pais jogaram a bola, outros dormiram e puseram a conversa em dia. A caracoleta, eu e a prima S. também ficámos na conversa e com a vista em cima do pequeno L.. Ainda tivemos tempo para um joguinho de uno com os miúdos e foi-se passando a tarde...altura de lanche e de conversa, para terminar em beleza a tradicional foto de família.
Foi assim o piquenique da família A. de 2009, esperemos que para o ano haja mais e que venha quem quiser...que só faz falta quem cá está!
Caracolinho é alcunha claro está! Digo-vos que me assenta que nem uma luva...Gosto da minha concha, de me sentir protegida, quanto ao resto... tenho um mundo inteiro para descobrir e desbravar, talvez me encontre verdadeiramente num recanto qualquer. A vida é feita de encontros e desencontros e agora começo a percebê-lo!